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Pri, faz bem uma meia hora que estou sentada aqui, pensando no que te dizer... Tantas, mas tantas coisas, passam pela minha cabeça nesse momento. Eu não sei muito bem porque, mas desde quando conversamos pela primeira vez pelo msn você se tornou alguém muito especial para mim. Uma amiga de verdade, sabe. Daquelas que a gente torce com o coração aberto, que a gente quer sorrir junto, abraçar, chorar junto também, que a gente pensa todos os dias e quer sempre ter notícias. Você me tocou dessa forma. Quando você escreveu aqui sobre o teste de farmácia que tinha dado uma linha bem fraquinha, mas estava lá, eu passei boa parte da noite vibrando por você, agradecendo ao Universo por ter atendido seu pedido e você poder realizar esse sonho tão lindo em sua vida. Diariamente, eu queria saber mais... saber como estava você, seu bebezinho, sua expectativa. Para mim, foi tão importante quanto saber como estava se desenvolvendo minha própria gravidez. Então, no dia 16 de maio, eu abri o blog e vi seu post triste sobre a curetagem. Sabe, naquele momento, eu me senti tão pequena. Foi um pensamento besta, mas senti como se eu pudesse ter te ajudado a evitar. Como se eu tivesse uma fórmula para evitar que você passasse por isso... e tivesse escondido. A cabeça da gente é meio estranha, às vezes, e nem sei porque me senti assim. Daquele dia até o dia em que a Luci me escreveu contando que você ainda estava grávida, não tenho dúvida de que pensei em você todos os dias (meu marido que o diga, de tanto que eu falava de você...rs). Queria tanto saber como você estava e queria até ocupar seu lugar para ver se você conseguia ver tudo o que passou com outros olhos... Aí, eu soube da notícia de você ainda estar grávida, e mesmo a gravidez estando se desenvolvendo da forma que estava, eu não hesitei um minuto. Para mim já tinha dado certo e fim. E, talvez nesse momento tenha ficado mais claro porque sinto essa ligação tão forte entre a gente. Passamos por uma síndrome de pânico e superamos. A gravidez foi algo difícil de ser alcançado, mas estamos conseguindo com perseverança e amor. Com tudo isso, a vontade de ocupar seu lugar, mudar suas idéias, de dar ainda mais força é, “egoisticamente”, IMENSA. Têm momentos que eu gostaria de poder só fazer você pensar coisas boas, só fazer você acreditar e ponto final. Mas não é assim que funciona. E mesmo se fosse possível ter esses poderes especiais, não seria certo. Não é à toa que somos todos dotados de livre arbítrio, não é? Eu acho que o que mais me impulsiona ter esses pensamentos egoístas é quando eu leio que você se questiona sobre por que tem que ser com você, por que dessa forma. A essas perguntas, você só encontrará respostas tristes, desanimadoras, que te põem para baixo... isso se encontrar. Eu passei 30 anos da minha vida pensando dessa forma. Por que comigo? Por que sou assim e não assado? Será castigo? Será que nunca vai mudar? E não mudava mesmo porque eu ficava no meio dessa “nhaca”. Até que eu entendi que eu só devia dar importância a uma coisa: “nada tinha importância tão grande para se dar tanta importância.” Se você olhar pela ótica de que a Melzinha está aí dentro com pouco líquido, lutando para viver, até sofrendo para se mexer, te fazendo sofrer com as mexidas... tenho certeza absoluta de que você vai se sentir terrível, triste, angustiada e até ansiosa. Agora se você pensar que existem 20 dedinhos aí dentro, perfeitinhos, um pezinho torto que é um charme (igual ao meu, aliás...rs), uma mulher guerreira (só podia ser mulher mesmo!) que escolheu VOCÊ para vir a esse mundo, que insistiu em viver contra qualquer prognóstico científico ou coisa e tal, que te fez sentir pela primeira vez o amor de mãe, que te uniu ainda mais a seus amigos, a sua família, a seu marido; que te fez ver que você é abençoada por poder gerar uma vida... se você pensar nisso e em outras coisas boas que a Melissa te proporcionou, eu tenho certeza de que você encherá seu coração de coragem e passará por tudo que tiver que passar, acreditando que foi mais uma vivência preciosa que você teve em sua existência. Eu já vi muitas coisas acontecendo, ultimamente e, por isso, não acredito mais no impossível, na infelicidade e desesperança. Recentemente, um tio meu foi atropelado e os médicos cogitaram morte cerebral, pois ele não respondia a mais nada. Hoje, dois meses depois, ele está falando normalmente e o que parecia impossível – pois o lado direito foi seriamente danificado – já mexe todo o lado direito. Meu vizinho foi diagnosticado com câncer terminal – tinha poucos meses mesmo de vida. Hoje, seis meses depois, ele anda normalmente pela rua, alegre e faceiro e os médicos estão de cara no chão. E, assim é a vida, amiga, muito, mas muito mais profunda do que qualquer médico possa prever. Porque a vida é construída pelas nossas crenças, pela nossa força de vontade, pelos nossos desejos, pelos amigos que torcem e rezam por nós e, principalmente, pelo amor que nos faz cem bilhões de vezes mais capazes e maiores do que tendemos a acreditar que somos. Eu sei que tudo isso se transformou em um livro...rsrs, tanto que eu tive que pôr em um post...rs, também sei que parece confuso ou pretensioso demais...rs, mas é o que meu coração pediu para te dizer. Ele ainda acredita que não é o fim. Que você vai contar tudo isso apenas como mais uma experiência que viveu e aprendeu. Um beijo imenso para você e para a amiguinha da Belle – sinto que ela está aqui quietinha (milagrosamente!) desejando que a Melzinha venha a esse mundo para que as duas possam, com aqueles biquínis bem meigos, correrem pela praia de mãos dadas! Enviado
por Shirlei Ramos
* 11:40